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Questões de Filosofia - ENEM PPL 2015 | Gabarito e resoluções

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Questão 18
2015FilosofiaSociologia

(ENEM PPL - 2015) Na sociedade democrtica, as opinies de cada um no so fortalezas ou castelos para que neles nos encerremos como forma de autoafirmao pessoal. No s temos de ser capazes de exercer a razo em nossas argumentaes, como tambm devemos desenvolver a capacidade de ser convencidos pelas melhores razes. A partir dessa perspectiva, a verdade buscada sempre um resultado, no ponto de partida: e essa busca inclui a conversao entre iguais, a polmica, o debate, a controvrsia. SAVATER, F. As perguntas da vida. So Paulo: Martins Fontes, 2001 (adaptado). A ideia de democracia presente no texto, baseada na concepo de Habermas acerca do discurso, defende que a verdade um(a)

Questão 20
2015Filosofia

(Enem PPL 2015) TEXTO I Não é possível passar das trevas da ignorância para a luz da ciência a não ser lendo, com um amor sempre mais vivo, as obras dos Antigos. Ladrem os cães, grunhem os porcos! Nem por isso deixarei de ser um seguidor dos Antigos. Para eles irão todos os meus cuidados e, todos os dias, a aurora me encontrará entregue ao seu estudo. BLOIS, P. Apud PEDRERO SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: texto e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000. TEXTO II A nossa geração tem arraigado o defeito de recusar admitir tudo o que parece vir dos modernos. Por isso, quando descubro uma ideia pessoal e quero torná-la pública, atribuo-a a outrem e declaro: Foi fulano de tal que o disse, não sou eu. E para que acreditem totalmente nas minhas opiniões, digo: O inventor foi fulano de tal, não sou eu. BATH, A. Apud PEDRERO SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: texto e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000. Nos textos são apresentados pontos de vista distintos sobre as mudanças culturais ocorridas no século XII no Ocidente. Comparando os textos, os autores discutem o(a)

Questão 21
2015Filosofia

(ENEMPPL - 2015) Suponha homens numa morada subterrnea, em forma de caverna, cuja entrada, aberta luz, se estende sobre todo o comprimento da fachada; eles esto l desde a infncia, as pernas e o pescoo presos por correntes, de tal sorte que no podem trocar de lugar e s podem olhar para frente, pois os grilhes os impedem de voltar a cabea; a luz de uma fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno, brilha por detrs deles; entre a fogueira e os prisioneiros, h um caminho ascendente; ao longo do caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os manipuladores de marionetes armam entre eles e o pblico e sobre os quais exibem seus prestgios. PLATO. A Repblica. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 2007. Essa narrativa de Plato uma importante manifestao cultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista filosfico, evidencia o(a)

Questão 22
2015Filosofia

(ENEMPPL - 2015) Se os nossos adversrios, que admitem a existncia de uma natureza no criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas consideraes esto certas, deixariam de proferir tantas blasfmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que contrrio sua natureza. AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Stimo Selo, 2005 (adaptado). Para Agostinho, no se deve atribuir a Deus a origem do mal porque

Questão 25
2015Filosofia

(ENEM/2015) TEXTO I A melhor banda de todos os tempos da última semana O melhor disco brasileiro de música americana O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos Não importa contradição O que importa é televisão Dizem que não há nada que você não se acostume Cala a boca e aumenta o volume então. MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última semana. São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento). TEXTO II O fetichismo na música e a regressão da audição Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a seguinte pergunta: quem ainda se diverte realmente hoje num lugar de diversão? Com o mesmo direito poder-se-ia perguntar: para quem a música de entretenimento serve ainda como entretenimento? Ao invés de entreter, parece que tal música contribui ainda mais para o emudecimento dos homens, para a morte da linguagem como expressão, para a incapacidade de comunicação. ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999. A aproximação entre a letra da canção e a crítica de Adorno indica o(a)

Questão 26
2015Filosofia

(ENEMPPL - 2015) A pura lealdade na amizade, embora at o presente no tenha existido nenhum amigo leal, imposta a todo homem, essencialmente, pelo fato de tal dever estar implicado como dever em geral, anteriormente a toda experincia, na ideia de uma razo que determina a vontade segundo princpios a priori. KANT, I. Fundamentao da metafsica dos costumes. So Paulo: Barcarolla, 2009. A passagem citada expe um pensamento caracterizado pela

Questão 30
2015Filosofia

(ENEMPPL - 2015) Aps ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposio, eu sou, eu existo, necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu esprito. DESCARTES, R. Meditaes. Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1979. A proposio eu sou, eu existo corresponde a um dos momentos mais importantes na ruptura da filosofia do sculo XVII com os padres da reflexo medieval, por

Questão 32
2015FilosofiaSociologia

(Enem PPL 2015) O filósofo Augusto Comte (1798-1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e política: a ação política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a política deve ser estudada de maneira científica (a física social). Desde que a Revolução Francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, instituição do reino absoluto da lei, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso. RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado). A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser

Questão 42
2015Filosofia

(ENEM PPL - 2015) A utilidade do escravo semelhante do animal.Ambos prestam servios corporais para atender snecessidades da vida. A natureza faz o corpo doescravo e do homem livre de forma diferente. O escravotem corpo forte, adaptado naturalmente ao trabalhoservil. J o homem livre tem corpo ereto, inadequado aotrabalho braal, porm apto vida do cidado. ARISTTELES.Poltica. Braslia: UnB, 1985. O trabalho braal considerado, na filosofiaaristotlica, como:

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